terça-feira, 14 de setembro de 2010

Como?


Como consegues? Sim, como consegues adormecer com duvidas e acordar com medo? Como consegues falar-me sem perder a cabeça? Como consegues sorrir se te apetece chorar? Como consegues sentir-te vivo se sei que estás a morrer? Como consegues querer-me depois de tudo isto? Todos os dias me confronto com estas perguntas. Não encontro respostas para elas, pois eu mesma também escondo o que sinto, tentando esquecer o que já é rotina para nós. Este nós, outrora forte e unido, agora resume-se a duas existencias paralelas, que nunca encontram um ponto comum. Nunca chegamos a acordo, nunca nos entendemos, nunca falamos! Tenho medo de continuar, mas não te quero magoar. Talvez um dia percebas...

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